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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Embalos do amor final

Arte fotorrealista de Jeremy Geddes
Ele estava um pouco aflito com o fim
não lhe ver e não saber como estava
angustiava seu coração inexperiente

Depois de um turbilhão que passou em sua vida
consegue entender melhor

Apesar da distância

Guarda coisas boas
que um coração bem afortunado embalam de outra pessoa

Depois de alguns sentimentos ruins
pediu força divina e fraternal

Abençoado e calmo
vagarosamente ajeita sua miscelânea sentimental

Não sabe se é certo escrever
o silêncio era o combinado
o tempo deveria ser o agente pacificador

Percebeu ao longo do caminho
que o tempo é apenas tempo

Anos passarão e os mesmos sentimentos irão perdurar
apenas mais maduros e menos ávidos

Não sabe se expressa bem seus sentimentos
Questiona sobre o entendimento do que escreve

Apenas quer o bem e o seu bem
apesar de distante
apesar de  se tratarem como desconhecidos

Mesmo que isso perdure por tempo indeterminado
está feliz em ter conhecido
o amor puro e verdadeiro.




Autoria texto: Thiago Reginaldo

domingo, 19 de setembro de 2010

A flor



Vultosa magnífica ex-flor
Frutuoso alizarin

Um dia, o vento soprava desafinado
pétala partida
a seda vermelha do cálice se desvinculou
um veludo de caríssimo rubor


Quando de ti partiu flor
no chão ocre da dor
encontrou um purgatório-amor
onde os corações adoecem
fragilizada
desconfigurada
muito tempo soou
muito tempo
muito tempo...

A flor vermelha perdeu
o chão mísero encontrou

Trocas do amor

Uma rosa distante
de energia nutrida da terra
energia sangue da pétala morta
vívido alaranjado
nutriu-se de efemeridade
sentimento vulgar

No processo
a terra fogo
mutante que é
faz para os perdidos
fervor

A rosa primeira
deficiente
irregenerável dor
intangível no clamor
se esvai
cai

Autoria do texto: Thiago Reginaldo

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Parabéns Lunar

Arte fotorrealista de Jeremy Geddes


Para Bem segue Parabéns...
Para tu em ti onde quer que fulguras
De estrela em estrela a estralar um brilho de silêncio
No romance da vida em que transitas
No monento do tormento de soluço
No calçado acrómico das andanças de danças

Bem Para, Reflete Bem, Bens Para quem?
Para ti meu bem, meu bem maior
um carinho de menino distante
num foguete que para no alto
mando abraços sem braços de distância
dissonante atmosfera
espero que não sofra metamorfoses no caminho
que chegue aí em integro estado
num azul de céu cristalino

Abraços e braços de menino 

Autoria do texto: Thiago Reginaldo