Doutor: Ei maluco!
Para que tantas palavras?
Dizeres de um novo amanhã?
Pare de falar sandices de promissores tempos!
Maluco: Não posso doutor. É que isso não faz sentido, não tem porque existir. Quebrou, engessou, parou no tempo.
Doutor: Ora quanta bobagem!
Se está aí é porque funciona, traz bons resultados.
Maluco: Desculpa senhor, mas eu não posso. Desse jeito não dá.
Autor: Thiago Reginaldo
sábado, 14 de dezembro de 2013
sábado, 23 de março de 2013
Palavras da alma
as palavras ardem
a gastrite da alma
querem sair a todo vapor ou ficar dentro do corpo solidificas a espera do momento luz
brilham numa brancura que cega quando saem
secam marés e alagam sertões com a volúpia de proferir
é gênese do avesso
saem em embrulhos
pacotes laçados
endereçados
desinteressados
aliviam o lume interior
arcabouço do lume externo
intrínseco revelado em velas de barcos
marejam a vista
mãos em lábios
cordas em unhas
linhas em rugas
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