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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Bordôletas bordadas

Lagarto dolorido de casulo
Liberta colorida borboleta

Revoa sobre o corpo em cárcere
extravasa as dores e compensa 

Os cinzas da amálgama alma solitários
Multidão de azul, violeta, lilás, carmim, magenta

A grade vertical que encerra a cela
sela de cimento não alenta

Bordôletas bordadas na pele
asas levam o pensamento

Prisioneiro livre de bordoadas
pode voar desatento



Texto: Thiago Reginaldo
Fotografia: Surreal de Robert e Shana Parkeharrison

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