Astronauta de pés na terra
Astronauta de coração lunar
O estalido da estrela disse que está lido nos céus
que a chama que acende o coração e ascende o foguete
logo virá
O afeto do feto que cada um tem dentro de si
é fecundo e faz germinar
mesmo nas minas mais profundas que há
Será que o Astronauta tem azul o bastante
de algum celeste envolvente que inunde todo o foguete
para em lá em cima chamuscar
Zum zum saída da terra
burum burum está no alto a ecoar
astronauta é lindo e mesmo na dor sabe brilhar
Texto e imagem: Thiago Reginaldo.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
O mundo é maior que a Janela da tua casa
Gritos silenciados na dança
dance por si mesmo
Braços perdidos no espaço frio
Se abrace e aqueça teu corpo
Olhos desesperados por um afago não vindo
Olhe dentro de si, perceba teu valor
Delírios dos entorpecentes
O tempo já é onírico o bastante
O mundo é pequeno dentro de casa
Saia da clausura
A janela permite ver apenas o quadrado projetado
A cruz que carregas, é tua cruz, sempre será cruz
não cruze as pernas pra vida
Se abra, se envolva, se revire, contrarie, arrebata, visualize.
Autor: Thiago Reginaldo
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Um pouco de Céu
Pequenino céu que atinge a vista, tens uma grande atmosfera aí por trás.
Bobo. Te escondes com seu manto azul celeste-cobalto.
A cada dia rápido que se passa nesse vagaroso ciclo vital pode ser percebido um céu.
Desbravar ele por ser bravo - é preciso ter coragem para poder seguir e tomar o caminho de um Astronauta.
As constelações passam diante dos olhos curiosos do explorador. Sempre uma nova descoberta a cada passo galáctico.
Estrelas lisas, ásperas, rugosas na sua mais profunda riqueza de texturas; coloridas e sem cores; apagadas e de luzes.
É intenso o processo, algumas turbulências acontecem no decorrer.
Astronauta tem angustia de sobra para deixar pelo caminho. Ele quer colher paciencia nas vilas astrais do ritmo veloz lá de cima.
Depois da colheita, ele pousa em diferentes planetas para descansar e admirar o que pode ser sentido. Sensações.
Visão, audição, paladar, tato, olfato - artesanato da vida.
Autor: Thiago Reginaldo
Bobo. Te escondes com seu manto azul celeste-cobalto.
A cada dia rápido que se passa nesse vagaroso ciclo vital pode ser percebido um céu.
Desbravar ele por ser bravo - é preciso ter coragem para poder seguir e tomar o caminho de um Astronauta.
As constelações passam diante dos olhos curiosos do explorador. Sempre uma nova descoberta a cada passo galáctico.
Estrelas lisas, ásperas, rugosas na sua mais profunda riqueza de texturas; coloridas e sem cores; apagadas e de luzes.
É intenso o processo, algumas turbulências acontecem no decorrer.
Astronauta tem angustia de sobra para deixar pelo caminho. Ele quer colher paciencia nas vilas astrais do ritmo veloz lá de cima.
Depois da colheita, ele pousa em diferentes planetas para descansar e admirar o que pode ser sentido. Sensações.
Visão, audição, paladar, tato, olfato - artesanato da vida.
Autor: Thiago Reginaldo
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Embalos do amor final
![]() |
Arte fotorrealista de Jeremy Geddes |
não lhe ver e não saber como estava
angustiava seu coração inexperiente
Depois de um turbilhão que passou em sua vida
consegue entender melhor
Apesar da distância
Guarda coisas boas
que um coração bem afortunado embalam de outra pessoa
Depois de alguns sentimentos ruins
pediu força divina e fraternal
Abençoado e calmo
vagarosamente ajeita sua miscelânea sentimental
Não sabe se é certo escrever
o silêncio era o combinado
o tempo deveria ser o agente pacificador
Percebeu ao longo do caminho
que o tempo é apenas tempo
Anos passarão e os mesmos sentimentos irão perdurar
apenas mais maduros e menos ávidos
Não sabe se expressa bem seus sentimentos
Questiona sobre o entendimento do que escreve
Apenas quer o bem e o seu bem
apesar de distante
apesar de se tratarem como desconhecidos
Mesmo que isso perdure por tempo indeterminado
está feliz em ter conhecido
o amor puro e verdadeiro.
Autoria texto: Thiago Reginaldo
domingo, 19 de setembro de 2010
A flor
Vultosa magnífica ex-flor
Frutuoso alizarin
Um dia, o vento soprava desafinado
pétala partida
a seda vermelha do cálice se desvinculou
um veludo de caríssimo rubor
Quando de ti partiu flor
no chão ocre da dor
encontrou um purgatório-amor
onde os corações adoecem
fragilizada
desconfigurada
muito tempo soou
muito tempo
muito tempo...
A flor vermelha perdeu
o chão mísero encontrou
Trocas do amor
Uma rosa distante
de energia nutrida da terra
energia sangue da pétala morta
vívido alaranjado
nutriu-se de efemeridade
sentimento vulgar
No processo
a terra fogo
mutante que é
faz para os perdidos
fervor
A rosa primeira
deficiente
irregenerável dor
intangível no clamor
se esvai
cai
Autoria do texto: Thiago Reginaldo
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Parabéns Lunar
![]() |
Arte fotorrealista de Jeremy Geddes |
Para Bem segue Parabéns...
Para tu em ti onde quer que fulguras
De estrela em estrela a estralar um brilho de silêncio
No romance da vida em que transitas
No monento do tormento de soluço
No calçado acrómico das andanças de danças
Para tu em ti onde quer que fulguras
De estrela em estrela a estralar um brilho de silêncio
No romance da vida em que transitas
No monento do tormento de soluço
No calçado acrómico das andanças de danças
Bem Para, Reflete Bem, Bens Para quem?
Para ti meu bem, meu bem maior
um carinho de menino distante
num foguete que para no alto
mando abraços sem braços de distância
dissonante atmosfera
espero que não sofra metamorfoses no caminho
que chegue aí em integro estado
num azul de céu cristalino
Abraços e braços de menino
Autoria do texto: Thiago Reginaldo
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
A Bailarina e o Astronauta
Animação desenvolvida por mim que sou fã da cantora Tiê. É uma das primeiras animações que desenvolvo. Procurei dar uma atmosfera de noite, sonho, delírio, fantasia e amor de criança.
http://www.youtube.com/watch?v=zAXPPdDjs6s
A Bailarina e o Astronauta
Tiê
Composição: Tiê
http://www.youtube.com/watch?v=zAXPPdDjs6s
A Bailarina e o Astronauta
Tiê
Composição: Tiê
Eu sou uma bailarina e cheguei aqui sozinha.
Não pergunte como eu vim,
porque já não sei de mim.
Do meu circo eu fui embora,
sei que minha família chora.
Não podia desistir,
se um dia, como um sonho ele apareceu pra mim.
Tão brilhante como um lindo avião.
Chamuscando fogo e cinzas pelo chão.
De repente como um susto,
num arbusto logo em frente,
aconteceu uma explosão,
afastando a minha gente.
Mas eu não quis ir embora, não podia ir embora.
Como se nascesse ali um amor absoluto pelo homem que eu vi.
Poderia lhe entregar meu coração.
Alma, vida e até minha atenção.
Mas vieram as sirenes e homens falando estranho.
Carregaram meu presente como se ele fosse um santo.
Dirigiam um carro branco e num segundo foram embora.
Desse dia até agora, não sei como, não pergunte, procuro por todo canto.
Astronauta, diz pra mim cade você, bailarina não consegue mais viver.
Não pergunte como eu vim,
porque já não sei de mim.
Do meu circo eu fui embora,
sei que minha família chora.
Não podia desistir,
se um dia, como um sonho ele apareceu pra mim.
Tão brilhante como um lindo avião.
Chamuscando fogo e cinzas pelo chão.
De repente como um susto,
num arbusto logo em frente,
aconteceu uma explosão,
afastando a minha gente.
Mas eu não quis ir embora, não podia ir embora.
Como se nascesse ali um amor absoluto pelo homem que eu vi.
Poderia lhe entregar meu coração.
Alma, vida e até minha atenção.
Mas vieram as sirenes e homens falando estranho.
Carregaram meu presente como se ele fosse um santo.
Dirigiam um carro branco e num segundo foram embora.
Desse dia até agora, não sei como, não pergunte, procuro por todo canto.
Astronauta, diz pra mim cade você, bailarina não consegue mais viver.
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